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Banco Santander: Postura no Brasil pode trazer resultados cada vez piores para a instituição!

Santander está focado em apenas um segmento de clientes e está mais cauteloso! Confira todas as informações a seguir.

O Santander é um dos maiores bancos no Brasil, com uma presença significativa no mercado financeiro e uma ampla gama de produtos e serviços bancários, a instituição ocupa uma posição de destaque como uma das principais do país.

No entanto, o banco vem mudando seu foco de acordo com o lançamento do seu balanço trimestral no dia 25 de abril. Isso se dá, pois os bancos estão mais cautelosos na hora de conceder empréstimos e financiamentos para os clientes. Ao longo do texto, confira todas as informações sobre as novas estratégias do Santander no país:

Entenda a situação do Banco Santander no país

Santander

O Banco Santander é uma instituição financeira global, com sede na Espanha, e possui uma ampla presença no Brasil. Oferece uma variedade de serviços bancários, incluindo contas correntes, empréstimos, investimentos, seguros e cartões de crédito.

Além disso, esta instituição financeira é conhecido por sua abrangência e por ser uma das maiores instituições financeiras do país. Com o lançamento do balanço trimestral do banco, pode-se perceber que o Santander mudou seu foco, tendo como objetivo principal um segmento específico de negócios.

Essas estratégias foram motivadas pelo rombo da Americanas e a crise econômica pela qual o país passa, o que causou uma recessão no sistema de crédito brasileiro. Dessa forma, os bancos ficaram mais cautelosos na hora de conceder empréstimos e financiamentos para os clientes.

Com isso, pessoas físicas e jurídicas, de baixa e média renda, encontram mais dificuldade na hora de contratar uma linha de crédito. A partir disso, o balanço do Santander indica que a instituição está olhando para os consumidores de alta renda.

Confira as novas medidas da instituição financeira

De acordo com o balanço do primeiro trimestre desse ano, o Santander conseguiu um aumento no número de clientes de “alta renda”, visto que, em março, o Santander Select contava com 814 mil consumidores em todo o território nacional.

Conforme declarado pelo presidente do Banco Santander no Brasil, Mario Leão, a meta é alcançar um milhão de clientes até o final de 2023. Porém, é importante ressaltar que, assim como houve um aumento na base de clientes do segmento Select, também ocorreu um crescimento na taxa de inadimplência.

“Iniciamos 2023 focados no fortalecimento de nosso balanço. A seletividade do crédito, que estamos adotando a partir do final do quarto trimestre de 2021, com foco em produtos com garantias e clientes com melhor perfil de rating, permite uma melhor qualidade de balanço” afirmou Leão. “Não acredito que, ao longo do ano, a gente deve mudar o apetite”, acrescentou.

No primeiro trimestre, o Santander registrou uma taxa de inadimplência acima de 90 dias de 3,2%, resultando em um provisionamento de R$ 11 bilhões. Como resultado, os lucros da empresa foram afetados, apresentando uma queda significativa de 46,6%.

Por que o Santander prefere crescer menos?

Em resposta ao aumento da inadimplência, o Banco Santander adotou uma postura cautelosa na concessão de crédito. Concentrando seus esforços nos clientes de alta renda, a instituição busca impulsionar uma receita que pode ser até oito vezes maior em comparação aos consumidores de varejo.

Dessa forma, o Santander busca otimizar seus resultados e mitigar os riscos associados à inadimplência. O presidente do Santander tem convicção de que é mais vantajoso priorizar um crescimento sustentável e de qualidade, mesmo que em menor escala, principalmente durante períodos de recessão econômica.

Essa abordagem visa preservar a solidez e a estabilidade da instituição financeira diante dos desafios econômicos enfrentados.

Novas provisões do Santander

Após realizar uma provisão de aproximadamente 30% do crédito concedido à Americanas no último trimestre de 2022, o Santander aparentemente optou por aumentar a cobertura para 100% como precaução contra um possível inadimplemento da varejista.

Segundo informações do banco, a reserva de recursos para cobrir créditos de difícil recuperação aumentou significativamente, com um crescimento de 138,5% em comparação ao ano anterior e de 49,4% em relação ao quarto trimestre de 2022, totalizando um montante de R$ 11 bilhões.

Esse aumento foi impulsionado por um reforço adicional de R$ 4,2 bilhões no balanço referente aos primeiros três meses de 2023. Conforme a lista de credores apresentada pela Americanas no processo de recuperação judicial, o Santander possui um valor a receber de R$ 3,6 bilhões da varejista.

No balanço do quarto trimestre de 2022, o banco realizou uma provisão menor para potenciais perdas com o não pagamento pela empresa, que entrou com o pedido de recuperação judicial no início do ano.

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